sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Sentindo na pele - 34

Eu tinha visto o filme pela primeira vez na sala de reunião da RC, com aquela mesa gigantesca, cheia de conexões e datashows... O filme estava sendo exibido pelas mãos da diretora de criação da agência na época.
Carol Penido, uma das mais doces publicitárias de Belo Horizonte, estava me mostrando o portfólio em uma época em que eu e Diogo, em parceria, participamos de uma concorrência pela RC.
Na época achei o filme bonitinho, diria até ingênuo.

Só que naquela manhã, a história era outra.

Eu era o ator principal, estava num apartamento do Hospital Luxemburgo, braço da Fundação Mário Pena, disputando, junto com Valente, uma batalha chata com um câncer e sem saber ainda se nós dois iríamos conseguir colocar ele no seu devido lugar.

Devia ser umas 6:30 da manhã. Eu estava na poltrona, esperando Gêisa sair do banho para correr para o consultório. Acho que eu estava zappeando e ele passou na Tv Minas. Eu acho.

Gêisa só teve tempo de ficar assustada vendo aquele filme bonitinho na tv e eu chorando a cântaros[1]. Mas entendeu tudo, quando apareceu na tela o conceito da campanha:
“Qualquer problema fica fácil de enfrentar quando muita gente está do seu lado.”

Isto, eu tinha, muita gente do meu lado...


[1] Eu sei que a expressão serve pra designar chuva torrencial. Fala-se chovia a cântaros. Mas você não faz idéia, bacana, do tanto que eu chorava. Cabe aqui, que nem luva...


6 comentários:

Anônimo disse...

Obrigada pelo "doce". Na verdade, doce e orgulhosa do elogio vindo de alguém tão importante. bjos e fique com Deus. Carol Penido

Adriana disse...

Sempre tem muita gente do nosso lado e, no dia-a-dia, a gente nem percebe. Devíamos dar mais atenção a isso, né?

By the way, que filme é esse?

Beijos

PC disse...

Doce com força, Carol.
Acho legal é quando você vê a coisa ajudando mais gente que você imaginava.

Beijos

PC disse...

O filme, Adriana, foi um trabalho voluntário que a Carol participou pra ajudar o Hospital Mário Pena.
E eu, nem imaginando que o filme ia falar de mim...

Bacana, né?

Gilberto disse...

Na mitologia grega as Néfeles (em grego Νεφέλαι Nefélai, "nuvens") eram as ninfas das nuvens e da chuva. Eram ninfas oceânides, isto é, nascidas de Oceanos e de Tétis. No entanto Aristófanes, em sua obra as nuvens, afirmava que eram filhas de Hemera por si mesma ou com a união de Éter, personificação do céu superior.

As Neféles ascendiam desde o Oceanos, seu pai, levando até os céus em cântaros as águas deste imenso rio que circundava toda a Terra. Desde ali as arremessavam, dando vida à natureza e alimentando as correntes de seus irmãos, os Pótamos (rios).

Eram representadas, tal como a suas irmãs as náiades, como formosas jovens que vertiam a água de seus cântaros desde o céu.

Seis delas formavam parte do cortejo de Ártemis. Seus nomes, segundo As metamorfosis (III.168-172) de Ovídio, eram:

Crócale (Κροκαλη "beiras do mar"),
Néfele (Νεφέλη, "nuvem"),
Híale (Ύαλη, "cristal"),
Rânide (Ρανις, "gota de chuva"),
Psécade (Ψεκας, "chuva")
e Fíale (Φιαλη, "cántaro de água").
Obtido em "http://pt.wikipedia.org/wiki/N%C3%A9feles"


Carol, o filme já tinha visto e adorado! e você deve ser doce em cântaros !

PC, agora vá soltar o papagaio com seu neto, já que o filme te retratou !

beijos,

PC disse...

Cântaros de ambrosia, Gilberto.
Daquela que só os deuses do Olimpo têm acesso...